Nique
… Te agradecer?
… Eu não pedi por nada disso!
… Não pedi para ser um vice-presidente de nada!
Subo as escadas correndo e me tranco dentro do quarto com as lágrimas caído no meu rosto feito uma torrente.
… E não pedi para ficar preso entre quatro paredes assinando papéis!
Seus gritos me afligem, me angustiam e me encosto na porta, deixando-me escorregar por ela até sentar-me no chão.
… Você não tinha o direito de se envolver nisso, droga!
Me desculpe!
Me desculpe!
Queria poder lhe dizer.
Deus, eu o amo tanto. O nosso relacionamento não pode se acabar assim por algo tão trivial, certo? Em algum momento me forço a parar de chorar e com uma respiração profunda começo a secar as minhas lágrimas. Isso só pode ser uma maldição. A maldição do sobrenome Abravanel. Todo esse poder, a arrogância que o acompanha. Tudo isso só serviu para destruir o meu caminho. Primeiro com o David e agora com o Paco. Como sempre você fez tudo errado, Monique Abravanel. Você não mudou. Continua sendo a