Mathieu
— Debra? — eu estava em choque, para dizer o mínimo. Coloquei as mãos no rosto na tentativa de acordar de um pesadelo, porque aquilo não era sonho, tampouco parecia realidade.
— Mat... eu voltei. — disse ela.
— Voltou da onde? Do inferno? Porque do céu me parece pouco provável. — soltei um riso abafado, totalmente incrédulo e desnorteado, comecei andar de um lado ao outro na sala, já sentindo a ansiedade aumentar e as mãos começarem a tremer.
Ela estava morta!
— Mat... — Louise se aproximou e tocou o meu braço, mas não respondi por mim.
— Não me toque! — gritei quase a empurrando e ela me olhou assustada.
— Mat… precisa se acalmar…— Louise insistiu com cautela e olhou para o fantasma na sala. — Vá embora Debra ou seja lá qual for seu nome, acredite em mim, você não quer ver o Mathieu furioso, depois vocês conversam.
Ela veio até nós colocando a bolsa sobre o ombro e antes de sair, parou de frente para mim, deixando claro que aquilo não era um sonho.
— Posso entender que e