— Eu não vou repetir. — minha paciência está por um fio.
— Damian, por favor. Não faça isso — ela insiste, defendendo o homem. E isso... isso me irrita profundamente. A ideia de que ela sente compaixão por outro. Por um estranho. — Volte para sua posição — digo por fim, e ele obedece sem dizer mais nada. Meu olhar então se volta para Diana, que não desvia os olhos dos meus. — Você não precisava fazer aquilo com ele. Ele só quis ser gentil, nada mais. — O erro dele foi olhar para o que é meu. E eu não vou tolerar isso. Nenhum homem aqui vai sequer ousar demonstrar interesse por você. Se for preciso, mando todos embora. Todos. — Você só pode ser louco. Eu não sou sua! — Mas será. Ela tenta passar por mim, mas seguro seu braço, firme. Não com violência ainda não, mas com a intensidade de quem não aceita ser ignorado. — Espero que isso não se repita. — O quê? — ela pergunta, franzindo o cenho.