Fiquei ali, com o envelope maldito na mão, o maxilar travado, o peito ardendo. Mas uma coisa era certa: ela não ia tirar minha paz. Não dessa vez. Não com mentiras. Não com joguinhos baixos.
Peguei o telefone e fui direto ao ponto com o chefe da segurança:- Nova ordem: se Verônica aparecer aqui novamente, todos da recepção e segurança que permitirem sua entrada serão demitidos. Sem exceções. - Minha voz era firme, gelada. - E faça valer a partir de agora.Desliguei e olhei para o envelope mais uma vez. Tinha vontade de rasgar sem abrir. Mas sabia que precisava ver. Só para desmontar qualquer ilusão que ela achava que poderia usar contra a gente.Eu confiava na Diana. Ela é minha mulher. Minha vida. E ninguém, absolutamente ninguém, vai me fazer duvidar disso.Entrei na minha sala, ainda com o maldito envelope nas mãos. Minhas veias pulsavam, mas eu precisava de controle. Não porque duvidava dela, mas porque odiava ver qualquer homem se aproximar da mulher que é