Quando ele finalmente me tomou, foi com a mesma intensidade de sempre uma fusão de força e entrega, de desejo e amor. Cada investida dele era marcada por um olhar que me atravessava, como se quisesse se gravar em mim para sempre. Eu me agarrava a seus ombros, sentindo o corpo inteiro vibrar, enquanto seu nome escapava dos meus lábios como uma prece.
O ritmo aumentou, nossos corpos se encaixando com perfeição, até que tudo ao redor desapareceu. Não havia quarto, não havia manhã, não havia nada além da respiração entrecortada, do suor misturando-se à pele, e do som baixo e grave dele me dizendo que eu era a única.Quando chegamos ao limite juntos, foi como se o mundo se dissolvesse por um instante. Ele me segurou contra o peito, ainda ofegante, espalhando beijos pelo meu rosto e pela minha testa, sussurrando em italiano palavras que eu não precisava traduzir para entender.Ficamos assim, grudados, o cheiro dele e o calor do nosso momento ainda pairando no ar. O café da man