Naquela mesma noite
— Senhor. — Azzis, a semideusa filha de Anúbis, disse em voz baixa. — Filha.. — Ahãã. Não me chame assim. Vociferou ela ainda na soleira da porta.
— E como devo lhe chamar? — Anúbis respondeu calmo mantendo o bloqueio na porta. Revoltada pela classificação indesejada. Azzis queria ser vista por outros olhos. Não pela opção de nascimento.
Respirando fundo, tentou conter a sua personalidade agressiva.
— Posso entrar, Senhor? — Melhor não, Azzis. Não compreendo porque está aqui no mundo humano, você os detesta.
— Acho que a culpa é minha, sempre deixei claro que os humanos são volúveis, prepotentes e mesquinhos. Porém, não os detesto, só acho uma perda de tempo ter que lidar com seres inferiores a nós. Agora posso entrar ou vamos continuar esse debate aqui na porta a vista de qualquer um.
Em uma respiração forte, Anúbis deu as costas permitindo a entrada de Azzis.
— Vi que o último julgamento foi tranquilo e não fui requisitada. Então o procurei e qual foi minha