Luana franziu as sobrancelhas, recuando dois passos para evitar a proximidade excessiva de Alessandro.
Ela estava irritada; aquele homem parecia uma sombra persistente da qual ela não conseguia se livrar.
E, pela sua experiência, nada de bom jamais resultava de um encontro com ele.
- Um bom cão não bloqueia o caminho - disparou Luana, a voz carregada de sarcasmo.
- O que você quer, Alessandro?
" Não consultei o calendário de azar antes de sair de casa hoje, por isso você continua cruzando o meu caminho."
Alessandro sentiu um aperto no peito.
Seus dedos finos giraram a taça de vinho com uma elegância tensa.
De perto, ele percebeu que a pele dela era branca e lisa como porcelana, e seus olhos, que antes o olhavam com adoração, agora brilhavam com uma determinação gélida que o deixava atônito.
Ele sentiu uma estranha familiaridade, como se estivesse redescobrindo alguém que nunca realmente conheceu.
- Luana - ele disse, a voz rouca.
- Deixe esse homem, o Mateus Curie.
Luana solto