Luiza
A cidade estava envolta em uma névoa espessa, e as luzes dos edifícios brilhavam como faróis perdidos em meio à escuridão. Kalil e eu estávamos prestes a entrar no mundo perigoso que Will havia criado, e a adrenalina pulsava em minhas veias.
— Você está pronta para isso? — Kalil perguntou, seus olhos fixos nos meus, buscando confirmação.
— Eu nasci pronta — respondi, tentando esconder o nervosismo. O que estava prestes a acontecer poderia mudar tudo.
Ele sorriu, um sorriso que misturava alívio e determinação. — Então vamos.
Entramos em um bar escondido em uma rua pouco movimentada, um lugar onde os sussurros podiam se transformar em segredos perigosos. O ambiente era sombrio, com luzes baixas e o cheiro de álcool pairando no ar. Kalil se dirigiu ao bartender, um homem robusto com cicatrizes que contavam histórias de batalhas passadas.
— Estou procurando Santos — Kalil disse, sua voz firme. O bartender hesitou, mas Kalil insistiu, seu tom não admitindo resistência. — Ele pode me