Luiza
O pior estava por vir…
Retornei ao meu local de trabalho e, antes de ir para trás do balcão, fui ao banheiro retocar o batom e arrumar meus cabelos. Me assustei quando a porta se abriu devagar, mesmo ali sendo um banheiro único e estando com a placa virada, além de ser dentro do bar, exclusivo para os funcionários.
— Luiza? Podemos conversar?
— Como você entrou aqui? Vocês estão querendo me prejudicar, é isso? — Prendi os cabelos em um rabo de cavalo, retoquei o batom nude e abri a porta, ignorando-o ali. Sua existência era inútil.
— Me desculpe, mas será que podemos conversar? — Ele parecia estar tentando, mas a frustração em sua voz era palpável.
— Não. Não podemos ter nenhum tipo de conversa, porque isso me incomoda.
— Vai embora e não me prejudique, ou tenta não me prejudicar pelo menos. Dá um jeito de sair do mesmo jeito que entrou, ok?
O deixei ali e fechei a porta, certificando-me de que ele não estava mais ali. Olhei rápido para trás e vi a porta aberta; ele já não estav