Capítulo 111
Daniel acordou após ser puxado brutalmente para fora da cama, sua mente ainda confusa do sono. Os quatro homens da gangue o arrastavam sem compaixão, seus rostos marcados por cicatrizes e expressões de fúria. Ele tentava gritar, se debater, mas suas forças eram inúteis contra a brutalidade dos homens que o seguravam.
Enquanto o arrastavam pelo corredor da prisão, ele conseguiu entender alguns dos murmúrios em italiano que trocavam entre si. O coração de Daniel acelerou ao ouvir a frase que o fez gelar:
— O garoto deve morrer.
— Não! — ele gritou, a voz embargada pelo pânico. — Esperem, eu posso explicar!
Mas suas súplicas foram ignoradas. Eles o empurraram para dentro do banheiro, onde o cheiro forte de fumaça de charuto permeava o ar. Daniel viu um homem robusto, com um olhar intenso e ameaçador, sentado em um banco. O chefe da máfia, reconhecido por suas ações cruéis e por controlar tudo na prisão, tragava lentamente o charuto, observando Daniel com uma expressão de de