Pov- Rebeca.

Rebeca - Meu nome é Rebeca Weller e até o meu décimo oitavo aniversário, achava que conhecia minha mãe como a palma da minha mão. No entanto, naquele dia, a realidade mudou drasticamente. Completei dezoito anos e, em vez de comemorar, fui expulsa de casa. Aquelas palavras cortaram-me como uma lâmina afiada, deixando marcas profundas em minha alma. Ela era minha mãe e ainda assim me tratava como menos na família e tudo por que Rachel era linda e perfeita e eu , bom, era só eu.

Rebeca- Mãe, eu não entendo. Por que está fazendo isso comigo? - perguntei, sentindo minhas mãos tremerem. Sempre fui uma boa filha e ainda assim não era o bastante? Por que ela estava fazendo isso? Não podia acreditar que isso estava acontecendo comigo agora . - o que foi que eu fiz?

Ela olhou em meus olhos, parecendo impassível.

Cristina - Rebeca, é hora de você aprender a se cuidar. Eu já fiz tudo o que podia por você. Agora precisa sair e enfrentar o mundo. - ela falou abanando a mão como se não fosse nada demais mandar a filha embora apenas porque eu não era como Rachel. - eu tentei Rebeca , tentei te fazer como Rachel , mais tudo o que você quis foi estudar para ser uma professora, pelo amor de Deus, você deveria ter estudado empresariado , como a sua irmã.

Essas palavras me golpearam com uma ferocidade que eu não esperava. Como uma mãe poderia simplesmente virar as costas para sua própria filha? Mas não há como explicar o inexplicável. Tive que aceitar que minha mãe havia tomado sua decisão. Embora fosse um pouco estranho tudo isso será acontecendo logo agora, Claro que ela poderia fazer uma coisa assim por causa da minha irmã mas ainda assim, como a minha própria mãe pode ter sido capaz de fazer uma coisa dessas comigo? Eu ainda não posso acreditar.

Rebeca- eu não acredito que a senhora esteja me expulsando daqui simplesmente porque eu quis ser uma pedagoga, tenho certeza absoluta porque a senhora está me expulsando daqui porque eu nunca gostou de mim, tudo isso porque eu não sou que nem Rachel - ela não falou nada enquanto eu me levantava da cama onde estava, coloquei apenas os sapatos nos pés antes de me levantar e olhar para o rosto da minha mãe uma última vez - esperando também estou aqui para ver você na minha vida eu sei que um dia você vai precisar de mim.

Sem nada além da roupa do corpo, fui forçada a enfrentar a vida sozinha. Durante cinco anos, lutei incansavelmente para construir uma nova vida. Os desafios foram inúmeros, mas cada obstáculo superado me fortaleceu. Trabalhava dia e noite, estudava cada vez que tinha uma chance, salvava até o último centavo para sobreviver.

E foi assim que eu consegui realizar os meus sonhos, eu era uma professora que estava pronta para começar a dar aula assim e então eu sabia que agora as minhas coisas estarão em seu devido lugar. Mas ainda assim Eu sabia que tinha alguma coisa de errado acontecendo com a minha família, minha mãe nunca me ligou, minha irmã também não e tudo que eu fiquei sabendo era o que existia pela televisão e sinceramente meu pai era o único que realmente nunca se importou comigo, estava na hora de parar de agir como se eles me amasse porque isso não era verdade eu esqueci do amor dos meus pais há muito tempo.

Fui levar o céu de Nova York uma última vez, tudo que eu podia fazer era seguir com a minha vida até porque não iria adiantar muito até que perder o meu tempo pensando nos meus pais e tudo que eles haviam feito comigo, não humilhação , na vergonha. Em tudo que eu tinha passado nas suas mãos, eu só queria esquecer que isso podia ter acontecido uma vez.

Laila- Beca , espero que as crianças não estejam te irritando por muito tempo - minha melhor amiga apareceu na porta fazendo com que eu pudesse olhar para ela e deixaram um sorriso aparecer nos meus lábios sinceramente eu não sabia muito bem o que ela queria na porta da minha sala de aula agora, mas assim que eu olhei para as crianças sentadas todas elas estudando, fez com que eu pudesse sorrir, eu amava a criança e um dia desejava ter a minha .

Rebeca - está tudo bem Laila, precisa de alguma coisa ?- eu perguntei me virando e olhando para minha amiga e tudo que ela fez foi deixar um grande sorriso aparecerem seus lábios embora eu pudesse ver que ela estava ansiosa para falar.

Laila- Cristina Weller , está ligando na sala dos professores e disse que quer falar com você um assunto urgente - ela me olhou depois como se estivesse sentindo pena de mim porque tenho que receber uma ligação da minha mãe e sinceramente até eu mesmo já estava com pena de mim mesma - me desculpa.

Rebeca- Não precisa se desculpar, porque eu tenho certeza absoluta que minha mãe me ligou para querer alguma coisa, Será que tem como você ficar com as crianças para mim por um minuto ?- ela afirmou com a cabeça entrando dentro da sala de aula e tudo o que eu pude fazer foi sorrir e deixar que ela pudesse tentar cuidar das minhas crianças já que eles eram pequenas demais para poder ficar sozinhos.

E então, num dia nublado de outono, recebi uma ligação inesperada. Era minha mãe. Alguma coisa estava errada, senti isso em meu coração. Mas ainda assim Eu sabia que ela estava tentando fazer alguma coisa, minha mãe jamais iria me ligar à toa.

Ligação On:

Cristina -Rebeca, minha filha, sinto muito. Preciso de você de volta em casa. Há algo terrível acontecendo. Por favor, volte o mais rápido possível -disse ela, com voz trêmula. Tudo que eu pude fazer foi apenas olhar para a janela vendo que realmente o tempo não estava muito bom, iria chover em breve mas ainda assim era uma viagem um pouco longa até chegar na casa dos meus pais .

Rebeca - tudo bem, mas eu não vou ficar por muito tempo porque ainda tenho trabalho para fazer - não demorou muito para que eu pudesse lhe desligar a chamada e naquela mesma noite eu já preparei para que pudesse passar pelo menos alguns dias para saber o que estava acontecendo, mais claro que eu não iria ficar na casa dos meus pais, depois de tudo que havia acontecido, o remorso ainda era grande.

Embora meu coração estivesse ferido pela forma como ela havia me tratado, não consegui resistir ao chamado da minha família. Peguei meu carro eu comecei a dirigir porque sabia que ia demorar um pouco para poder chegar, mas ainda assim Eu sabia que tinha alguma coisa acontecendo que a minha mãe poderia responder alguma coisa de mim.

Laila iria cuidar das crianças para mim por um tempo até que eu pudesse voltar mas ainda assim aquela estranha sensação de que alguma coisa de ruim iria acontecer era grande, O que será que estava acontecendo naquele lugar?

Quando cheguei à casa dos meus pais, fui recebida por uma atmosfera sombria e pesada. Minha mãe não disse uma palavra, apenas apontou para o quarto da minha irmã mais nova, Rachel. Claro que ela era linda então eu sabia que tinha alguma coisa a ver com que vai acontecendo, minha mãe sempre fazia tudo em volta de Rachel, tudo que ela fazia na vida era basicamente em Deus dar a minha irmã e agora basicamente alguma coisa tinha acontecido.

Rebeca- o que foi que aconteceu aqui? Em cinco anos a senhora nunca me ligou, Claro que eu sei que tem alguma coisa a ver com o que aconteceu com a Rachel - Eu me virei olhando para minha mãe, sabia que ela provavelmente sabia o que tinha acontecido com a minha irmã, ela nunca foi capaz de me ligar durante todos esses anos, e eu também nunca fui muito próxima da minha irmã porque ela aceitava tudo que a minha mãe fazia comigo e ainda apoiava, então o melhor para mim naquela época foi ter ido embora.

Minha mãe, com lágrimas nos olhos, finalmente quebrou o silêncio.

Cristina - Rebeca, não sei como aconteceu. Rachel desapareceu há algumas semanas. Estou com tanto medo. Preciso da minha filha mais velha para me ajudar. - olhei para o rosto da minha mãe, claro que ela faria isso , comigo fora da jogada , ninguém iria ficar sabendo do que havia acontecido com a minha irmã e ela estaria segura da mídia.

Rebeca - E por que a senhora não chamou a polícia?- tinha alguma coisa acontecendo nessa família, tinha muita coisa acontecendo no seu lugar e eu não sabia muito bem o que minha mãe queria - se ela desapareceu as semanas então a senhora deveria ter chamado a polícia e não a mim para vir até aqui.

Cristina - é a sua irmã que desapareceu, não deveria ter pelo menos um pouco mais de paciência para ajudá-la ?- Eu apenas levantei uma sobrancelha e incrédula com a minha mãe, claro que isso não tinha nada a ver comigo e ainda assim eu estava aqui, pensei que poderia pelo menos uma vez na vida ter mudado mas parece que isso era apenas coisa da minha cabeça - Você também faz parte dessa família, eu só queria que você pudesse entender como é a vida lá fora, deveria se sentir grata.

Rebeca - não é possível - passei a mão pelo meu rosto fechado meus olhos uma única vez porque sabia que a minha mãe só estava fazendo isso porque era mimada demais e quando eu ligo para minha mãe tudo que ele fez foi apenas olhar para o outro lado como se eu não estivesse aqui - o que vocês querem comigo aqui na realidade? Eu não sou da polícia eu sou uma professora e não estou aqui apenas para poder ficar procurando a minha irmã mimada porque vocês passaram demais a mão na cabeça dela - peguei minha mochila colocando nas costas antes de virar de costas seguindo o meu caminho .

Cristina - Rebeca, espera!- ela segurou meu braço , suspirei olhando para ela mais uma vez - amanhã terá uma reunião de família, queremos que você possa participar - olhei dentro dos olhos da minha mãe, ela estava armando alguma coisa - vai ter a separação de bens e queria que pudesse estar aqui, isso também é seu.

John- ela tem razão - ele abriu a porta do meu antigo quarto e colocou a minha mochila em cima da cama , agora posso ver como eu não era feliz nem um pouco estando nesse lugar, eles eram cruéis demais , frios demais e isso era algo que eu não queria para mim - fique!

Ele simplesmente saiu e me deixou na porta do meu quarto , minha mãe saiu correndo louca atrás do meu pai como se estivesse com medo de conversar comigo com mais afinco para que eu pudesse descobrir o que poderia estar acontecendo.

Eu ainda não estava entendendo basicamente o que eles queriam comigo mas tudo que eu podia fazer naquele momento foi tentar entender o que minha mãe queria ir porque Rachel acabou indo embora de casa, assim que eu olhei para minha cama e parar a escuridão do meu quarto eu sabia, assim que ela vinha me expulsado, a melhor coisa que pode ter acontecido comigo foi ter ido embora desse lugar.

Isso fez com que eu pudesse espreguiçar o meu corpo Enquanto pensava em tudo o que podia ter acontecido comigo , eu não estava muito contente e não estava muito feliz em ter que ficar nessa casa mas assim que eu me sentei perto da janela onde eu estudava com tanto afinco no passado, senti um arrepio, quase como se fosse um pressentimento ruim de que eles realmente estavam prontos para fazer algo para me machucar, era a única coisa que eu sabia nesse momento.

Espreguicei meu corpo massageando a nuca , eu não estava nem um pouco feliz em ter que ficar aqui mas tenho certeza absoluta acho que vou embora assim que terminar essa reunião e quando isso terminar, a primeira coisa que eu vou fazer vai ser apagar o número da minha mãe e tenho certeza absoluta acho que ela nunca mais vai me encontrar...