Continua Capítulo Onze

Parte 5...

— Foi mesmo... Um dia terrível. Eu não sabia quantas pessoas estavam no barco com meu pai, só pensava nele e que se morresse a última conversa nossa teria sido uma briga. Eu não iria suportar isso - ele engoliu em seco — Não queria estar lá, mas o destino me empurrou.

— É tão incrível que tenha sido você quem nos salvou.

— Foi Deus quem me fez ir até lá mesmo com raiva. O destino queria que nós ficássemos juntos. Eu te amo, agapé mou.

— Isso é remorso, não me ama de verdade.

— Claro que amo - segurou seu queixo — Está querendo saber mais do que eu?

— Não - sorriu — Mas tem certeza?

— Um dia você vai me amar também, prometo fazer tudo para isso - beijou seus olhos.

— Não é isso... Só quero que esteja seguro.

— Claro que estou seguro, agápe mou. Você me deixa fora de mim, eu não gosto disso e ainda assim me mostro vulnerável à você. Sou grego e orgulhoso, mas confesso meu amor por você sem vergonha ou culpa. Eu sei que te amo, mesmo não sendo recípocro.

— Eu te amo, Kostas -
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