- Estou com medo.
- Você sabe? Não vou te deixar, independente do que meus pais pensem, não vou acabar com você — garantiu.
Ela sorriu, o gesto tremia.
Finalmente, a porta se abriu e na frente dela estava o pai do marido. Bastian tinha uma expressão hostil. Veronika engoliu em seco e abaixou a cabeça.
- Que fazes aqui? - arremessou, em modo exigente. Quase com fúria.
Ela ficou imóvel. Sebastião assumiu o comando da situação.
- Padre, estou lhe pedindo, não seja assim com a ver Psornika. Minha mãe pediu para vê-la-explicou abraçando a mulher pela cintura.
Bufou.
- Nem tente comigo, não sou Regina. Não vou dialogar-avisou cheio de puro ressentimento e se afastou, depois disso sumiu de vista deles.
Veronika suportou a vontade de chorar, não desabou, foi um milagre. Talvez se ela estivesse sozinha, ela teria caído de cara. Mas Sebas era o apoio dela, o apoio dela, o que eu precisava.
Ele não a deixaria ir em um momento como esse.
Regina estava no quarto quase o dia todo. Eu não