O fogo no andar de cima ficava cada vez mais intenso, enquanto a água começava a escorrer pelos cômodos do andar de baixo, destruindo aos poucos o que restava da casa que ele e Nina haviam compartilhado por tantos anos.
Enzo observava tudo isso, sentindo um vazio profundo no peito. Ele começou a subir novamente, agora em direção ao laboratório. O incêndio havia sido controlado, mas o cheiro de queimado e fumaça ainda impregnava o ar.
Enzo permaneceu parado ali por muito tempo, imóvel, olhando para o laboratório destruído.
Um dos bombeiros se aproximou e disse:
— Sr. Enzo, não conseguimos salvar nada do que havia aqui dentro, mas, felizmente, não houve nenhuma vítima.
Enzo caminhou lentamente até o laboratório. Assim que entrou, foi tomado por uma avalanche de memórias. Cada canto daquele lugar trazia à tona os dias e noites passados ao lado de Nina.
Eles trabalharam juntos ali. Eles amaram ali. Todo o passado deles estava naquele lugar, agora reduzido a cinzas.
De repente, uma pergunta