Parte 156...
Marco
— Eu nunca pude ser um homem comum, Paola. Desde pequeno eu já sabia disso.
Ela tocou meu rosto com carinho.
— Mas você pode ser um homem comum para sua vida pessoal, não tem que ser esse Don que manda em todos, que grita e manda fazer atrocidades. Pode ter os dois lados.
Eu concordei com a cabeça. No passado já tinha pensado nisso, mas não consegui. As coisas sempre são mais complicadas do que o normal para mim. Minha vida é cheia de atribulações e situações malucas.
— Que tal começar fazendo isso agora? - eu franzi os olhos e me abaixei — Não force Isabela a voltar com você... Deixe que ela decida, mas evite manipular a mente dela também - eu fechei a cara — Marco, eu sei que você faz isso... Eu conheço bem o irmão que tenho. Não é porque eu te amo, que não vou ver seus defeitos.
— Eu não tenho defeitos - forcei um bico.
— Ah, não... - ela riu alto — Você é o único homem do mundo que nasceu perfeito.
Rimos juntos e eu a abracei apertado. Sentia falta disso, de nos