Parte 148...
Marco
Quando cheguei ao prédio onde Paola ficava quando vinha a Roma, mesmo tendo toda liberdade de ficar comigo em minha casa, já passei direto pelo porteiro e segui para o elevador.
Minha mente está fervilhando de ideias e como ainda é muito cedo, tenho a oportunidade de aproveitar mais o tempo. Paola deve estar dormindo ainda, mas podemos conversar enquanto tomamos um bom café para despertar.
Toquei a campainha dela algumas vezes, até que ouvi barulho vindo de dentro. Alguns segundos depois, Paola abriu a porta para mim.
Estava com uma camiseta longa e os pés descalços. Sua cara era de quem tinha acordado agora e me olhou franzindo a testa e esfregando os olhos, sem entender minha presença tão cedo.
— Marco... O que faz aqui tão cedo? - perguntou surpresa, ajeitando o cabelo desgrenhado — Pelo amor de Deus, não me diga que aconteceu algo ruim.
Eu entrei e fechei a porta, lhe dando um beijo rápido na bochecha.
— Não pude dormir... Aconteceram algumas coisas que precisam