Enquanto todos discutiam, Batista soltou uma risada sarcástica, e foi direto ao escritório de Alberto:
— Sr. Alberto, todos estão falando sobre os materiais tóxicos usados pelo Grupo Borges. As ações continuam despencando. Você não vai fazer nada a respeito?
Alberto, sem levantar os olhos dos documentos, respondeu friamente:
— Sr. Batista, antes de entrar no meu escritório, faça o favor de bater na porta.
Batista franziu o cenho, respondendo com um tom ríspido:
— Numa hora dessas, você deveria estar mais preocupado com a imagem da empresa e com o escândalo dos materiais tóxicos, e não com esses detalhes insignificantes!
— Saia.
Alberto manteve o olhar fixo nos papéis, mas sua voz carregava uma frieza que enchia o ambiente de tensão.
A aura intimidadora de Alberto fez Batista hesitar. Ele queria continuar discutindo, mas ao se deparar com o olhar glacial de Alberto, as palavras simplesmente sumiram de sua boca.
Sem opção, Batista se virou e saiu furioso do escritório.
Ao chegar à porta,