Antes de sair, Lígia tirou um cartão do bolso e entregou a Fernanda:
— Isso é o que meu irmão pediu para te dar. A senha é a sua data de nascimento. O dinheiro aqui deve ser suficiente para você viver o resto da sua vida, seja aqui em Cidade C ou fora do país.
Fernanda pegou o cartão e ficou em silêncio por um longo tempo antes de finalmente falar:
— Ele... não quer mais me ver, não é?
— Acho que não.
— Entendi.
Fernanda, sem muitas opções e com pouco dinheiro restante, aceitou o cartão sem hesitar. Vendo que ela o pegou, Lígia se virou para sair. Mas assim que saiu da mansão, Fernanda a seguiu:
— Lígia... diz a ele... desculpa...
Desde a morte de Alex, Fernanda realmente havia entendido muitas coisas e percebeu que, antes, agia como uma louca, cometendo muitos erros. Lígia olhou para ela por um momento:
— Não precisa pedir desculpas. Meu irmão provavelmente não vai aceitar.
Dito isso, Lígia entrou no carro, ligou o motor e partiu. Fernanda ficou parada, atordoada, por um longo tempo a