Se não fosse a mãe da Lígia, Renatta já teria resolvido a situação houve muito tempo. Renatta abaixou o olhar e, com a voz calma, disse:
— Você estava certa na sua intuição. Ele realmente não morreu, mas há pouco tempo, eu o matei.
— Você se encontrou com ele de novo?
— Sim, ele tentou me matar, mas não conseguiu.
Lígia suspirou. Ela e Lutano eram primos e deveriam se dar bem, mas a rivalidade entre eles havia transformado o vínculo familiar em uma disputa mortal: ou ele morria, ou elas morriam.
— Consegui acalmar minha mãe por enquanto, mas precisamos descobrir rápido como ela soube disso...
Fernanda não era o elo principal; o verdadeiro perigo estava na pessoa que lhe contara. Esse alguém era muito mais ameaçador.
Renatta apertou os lábios e disse devagar:
— Não precisa investigar mais, acho que já sei quem foi.
— Quem?
— Abelo.
Ao ouvir esse nome, Lígia não se mostrou surpresa. Ela já havia suspeitado dele antes.
— Eu vou ficar de olho na minha mãe e impedir que ela espalhe isso, ma