Mesmo se Beatriz realmente tivesse se arrependido no final e quisesse compensar seus erros, Renatta não poderia perdoá-la. As feridas já estavam feitas, não dava para fingir que nada havia acontecido. Cristina suspirou e não tentou convencê-la. Afinal, o que Beatriz fez era realmente imperdoável.
— Mãe, daqui a pouco eu preciso levar o Francisco para o trabalho. Estou saindo. — Disse Renatta.
— Está bem.
Depois de buscar Francisco, Renatta dirigiu em direção ao Grupo Pereira. Durante todo o trajeto, Francisco parecia querer dizer algo, mas hesitava. Quando o carro parou em frente ao edifício do Grupo Pereira, Renatta finalmente olhou para Francisco:
— O que você quer me dizer?
Francisco apertou os lábios:
— Renata, sinto muito pela morte da Sra. Beatriz.
Renatta manteve uma expressão serena:
— Estou bem, não se preocupe comigo.
Vendo que ela realmente parecia indiferente, Francisco finalmente respirou aliviado.
— Que bom.
Renatta não quis prolongar o assunto e abaixou os olhos:
— Eu vo