Por dias Zoe tentou se aproximar de Siros, mas ele a expulsava, aumentando cada vez mais a dor no coração de Zoe até que um dia ela se trancou em seu quarto, desolada.
A tarde caía lenta, tingindo o céu de tons laranja e dourado, mas dentro de Zoe havia apenas um turbilhão de sentimentos.
O quarto estava mergulhado em silêncio, exceto pelo som fraco da chuva batendo na janela.
Zoe permanecia encolhida sobre a cama, os olhos inchados de tanto chorar, o corpo fraco e faminto, ignorando a fome e a sede que a consumiam.
A dor da perda de Siros era um peso insuportável, esmagando cada centímetro de sua alma.
Não fazia ideia de como poderia desfazer o que estava acontecendo entre Siros e ela.
Frustração, dor e um desejo desesperado de estar com Siros a consumia.
Ela havia tentado, gritado, implorado em seu coração, mas nada parecia funcionar.