Jack:
As pétalas das rosas vermelhas ficaram espalhadas pelo chão do hotel, enquanto ela seguia pisando nelas com seus sapatos caros.
— Por que? — foi a única coisa que eu pude dizer.
— Já disse, sou alérgica a rosas! — ela repetiu as palavras, que eu sabia bem que eram mentirosas.
— Eu te dei rosas no ensino médio! — a lembrei.
— E daí? — ela perguntou friamente.
— Você não é alérgica! — afirmei.
— Sou alérgica as rosas que você compra! — ela disse — Tão alérgica que mal consigo olhar para elas.
— Eu estou tentando me desculpar com você! — falei — Eu vim apenas para te pedir perdão. Me perdoe, Alana.
— Já pediu, se sente melhor? — ela perguntou cruzando os braços.
— Bem, eu...
— O perdão só serve para quem fez o mal, para quem sofreu com ele, não apazigua dor alguma! — ela disse olhando nos meus olhos — Você pode ir embora agora. Saia pelo mesmo lugar onde entrou.
Quando ela se virou para sair, segurei seu pulso, a fazendo ficar.
— Solta! — ela disse firme.
— Não! — insisti.
— Eu dis