POV: AIRYS
Daimon deixou bem claro o que significava me querer. Sua fome por mim foi saciada repetidas vezes naquela madrugada. Brutal. Selvagem. Totalmente dele. Me tomou de formas que eu nem sabia serem possíveis, como se cada investida fosse uma necessidade urgente de me provar, a mim e ao mundo, que eu era sua. Que nada e ninguém mais importava.
Me fez explodir tantas vezes que meu corpo já não conseguia acompanhar. Os músculos tremiam, os gemidos saíam arrastados, abafados, enquanto o cansaço me golpeava com força. A cada novo orgasmo, ele parecia mais insaciável, mais feroz, mais certo de que não deixaria dúvidas da nossa ligação.
Quando meu corpo enfim cedeu por completo, mole, ofegante, suada e entregue, ele me pegou nos braços com um cuidado inesperado. Me limpou com paciência, me envolveu na coberta macia e me levou até a frente da lareira, onde o calor das chamas contrastava com o frio da madrugada. Deitei a cabeça em seu peito nu, ouvindo os batimentos fortes, regulares, o