CLAIRE LEBLANC
Senti uma veia saltar na minha testa naquele momento.
Por que ele estava aqui? Qual parte de tudo o que eu havia dito antes, ele não tinha entendido?
— Claire, precisamos…
— Não. — Falei ao sair da loja, cheia de sacolas enquanto acelerava os meus passos para longe de George.
— Claire, a gente precisa conversar… — ele falou com aquela voz que se assemelhava de uma criança, que por mais que soubesse que estava errada, ainda assim queria ser ouvida, — e você sabe disso.
Apenas o ignorei, andando de forma funda por aquele shopping, procurando a direção do estacionamento.
Qual era o problema dele afinal? O que ele achava que ainda tínhamos para conversar? E por que ele tinha tanta convicção de que eu precisava falar com ele? O término por acaso havia o deixado tão abalado, que o seu raciocínio foi afetado?
— Claire! — Ele me segurou pelo braço, quando praticamente gritou, — você precisa me escutar?
— E você precisa de um pouco de noção. — Soltei o meu braço da sua mão,