Yzume havia decidido estudar sobre as cristalinas, mas seu coração estava inquieto. Por mais que tentasse se concentrar nos registros antigos, não conseguia deixar de pensar em como seu pai vinha agindo ultimamente. Ele parecia submerso em seus próprios pensamentos, o olhar perdido no horizonte, como se carregasse algo que não tinha coragem de libertar. Ela sabia o que era — a verdade que ele guardava de Estella, algo que o consumia por dentro. Yzume compreendia que as intenções dele haviam mudado, mas também sabia que ele não deveria carregar esse fardo sozinho. Se estava arrependido, o melhor a fazer era dizer a verdade e pôr fim àquele sofrimento.
A garotinha deixou os livros de lado. O instinto falou mais alto. Abriu devagar a porta do jardim secreto e, em passos curtos, caminhou até o pai. Marlon estava ali, sentado com as mãos pressionando a cabeça, os ombros curvados. A inquietação que Yzume sentia agora se intensificava ao ver o quanto aquilo o consumia.
— Pai... eu sei que est