O décimo andar

Vinte minutos depois de se afastar de Cíntia, Heitor, Sebastião e outros seis seguranças que ele conseguiu reunir num curto espaço de tempo chegavam ao local em que Cíntia disse ter se separado de Alex. Tinham se dividido em dois grupos de quatro e chegaram ao local por caminhos diferentes, cercando o quarteirão. Eric, um dos seguranças, logo encontrou a arma, que suspeitou ser a que Alex levava. Estava atirada no meio da rua.

– Heitor, veja isso – disse ele no mesmo instante.

O delegado abaixou-se para pegá-la, sabia que devia estar com algum defeito ou então não teria sido abandonada daquela maneira. Logo se levantou com a arma na mão e, direcionando-a para o chão, apertou o gatilho. Como já imaginava, não aconteceu nada. Eles olharam em volta, procurando vestígios de um tiroteio pois, ao atingir um objeto sólido, as armas eletromagnéticas deixavam uma mancha azulada. Havia fragmentos desta mancha apenas na arma, mas a julgar pelo estado dela, Alex fora atingido e,

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