72. O que vocês conversaram?
A água quente e a proximidade de Carina na banheira aliviaram parte da tensão que sentia. Não, o que fizemos na masmorra o fez, mas pensar nisso me faz querê-la de novo, e a visão da bunda rosada só me deixa mais consciente disso.
Agora, com nossos corpos secos e a sensação da sua pele ainda queimando a ponta dos meus dedos, levo-a para a cama, disposto a arrancar qualquer informação útil da conversa que supostamente teve com meu pai.
Ele é astuto, astuto demais.
Meu pai não é do tipo que faz algo pensando em benefícios a curto prazo, não importa a situação.
Afasto os pensamentos e foco no que interessa, deixá-la confortável.
Deito Carina de bruços na cama macia, seus cabelos úmidos molham o travesseiro. Ela suspira, o som suave reverbera pela sala e atinge meus sentidos, quero o cheiro dela em toda a parte de novo.
Levanto e seu olhar me segue.
Carina não se move nem diz nada enquanto espalho uma pomada calmante na área atingida, relaxa e sorri, permitindo-se ser cuidada sem nenh