16. Eu a quero
POV: Nathaniel
A docilidade calculada, o timbre gentil.
Ela quer algo de mim, e que Luna me ajude, queimaria o mundo sem pestanejar se ela me pedir com um sorriso.
Meu autocontrole se quebra. Sou pego de surpresa pelo modo como meu corpo reage e se move por instinto, avançando sobre ela.
As mãos agarram minha camisa e ela suspira em meus lábios, minha mente grita para retroceder, mas no instante em que nossos lábios se tocam não existe mais nada além da pele fria contra a minha.
No início, os lábios não se movem contra os meus, mas quando os dedos relaxam em meu peito e sobem pelos meus ombros, puxando-me para mais perto, ela corresponde.
Inclino-me para frente, exigindo espaço na cama, mas não há. Carina agora está aprisionada entre o colchão fino e meu peito. As coxas se separam e me acomodo entre elas.
Não devo.
Meu pai nunca permitirá que eu continue no caso se souber que a reivindiquei, mas em vez de afastá-la tomo mais.
As mãos sobem pela cintura e sobem até um dos seios, cobert