Só quando os primeiros raios do sol apareceram no horizonte, Iana procurou uma grande rocha e se deitou à sua sombra. A essa altura Sahira não aguentava mais a sede, e aparentemente Iana também não. Sua língua caía da boca aberta, comprida e seca.
Depois de andar a noite inteira e sem água nem comida, nenhum felino duraria muito quando o calor do deserto chegasse ao ápice. Sahira olhou ao redor à procura de algo para beber, e lá longe avistou um oásis.
-- Iana, espere aqui, vou procurar água.
E saiu correndo antes que ela pudesse fazer objeções.