LEBLANC...
Quando saio da residência do presidente, Peter, o motorista, já está com o Tesla estacionado sob a marquise. Ele sai do carro quando eu me aproximo e estende o cartão–chave. Assim que pego o cartão e entro no carro, sinto o celular vibrar no bolso da calça. É um número desconhecido, mas levando em consideração que eu o passei apenas para uma pessoa na América, sei quem é.
– Detetive – saúdo.
– Sr. Campbell – Kevin Pierce murmura.
Ouço o barulho da delegacia através do celular. Os telefones tocando incessantemente, as conversas paralelas e as teclas dos computadores sendo apertadas. Consigo ficar estressado só de idealizar o ambiente.
– Surgiram novas dúvidas na investigação do atentado – ele informa.
Dou partida no carro e dirijo para fora da propriedade Donneli.
– Então estão no caminho certo.
– Sabe... eu ouvi algumas sobre o senhor – o barulho é abafado, então provavelmente Pierce entrou em uma sala fechada.
Ele está blefando. É impossível que Pierce saiba algo sobre um