Bryan entrou no quarto, batendo a porta com força, o som ecoando pelas paredes como uma declaração de sua raiva. Ele moveu a mão para girar a chave, mas foi interrompido pela presença de Kevin, que entrou logo atrás. O pai avançou, mas sem o mesmo furor que emanava do filho. Ele parou junto à porta, observando Bryan por um momento, enquanto este permanecia de costas, os ombros tensos, encarando a janela com uma intensidade que sugeria que o mundo lá fora estava desmoronando.
— Sai daqui, pai. Eu não quero falar com você — proferiu Bryan, deixando óbvio a sua cólera.
Kevin não se moveu. Ele fechou a porta calmamente. Seus ombros estavam ligeiramente curvados, e ele soltou um suspiro pesado ao se dirigir à cama. Sentou-se lentamente, apoiando os cotovelos nos joelhos e entrelaçando os dedos. Seus olhos caíram para o chão por um instante, enquanto passava uma das mãos pelo rosto em um gesto exausto, como se precisasse ordenar os pensamentos antes de falar. Passou as mãos pelo rosto, como