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A Essência

A EssênciaPT

Paranormal
Thiago Pacheco  Completo
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27Capítulos
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Resumen
Índice

Sinopsis

MagiaSobrenaturalBruxa/MagoMagiaFantasiaObscuroFantasia obscura

Depois de anos de sucesso profissional no exterior, Pedro Galardães volta ao Brasil para ficar no sítio de seus pais no interior de Minas Gerais. A temporada tranquila de descanso é interrompida de vez quando ele acaba descobrindo um segredo que pôs em risco a vida de todos os seus parentes. Os Galardães fazem parte de um clã que manipula a Essência – comumente chamada de magia. Pedro é o único que não demonstra a Essência e, por isso, seus pais nunca lhe revelaram a verdadeira origem da família. Não bastasse a dificuldade em digerir e entender as revelações, o escritor também descobre que o clã está sendo perseguido por um drenador, que já assassinou os parentes da Europa e agora se volta para os do Brasil. Como não possui Essência e, portanto, não pode ser rastreado por ela, Pedro parte em uma missão para angariar o apoio de outros clãs e proteger sua família. Sem nenhum traço de magia, o brasileiro deve usar a diplomacia se quiser voltar a ter a sua vida normal. Entretanto, ele mal sabe que não há volta quando alguém se envolve com os círculos políticos da Essência.

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A Essência Novelas Online Descarga gratuita de PDF

Último capítulo

  • Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

    Logo anoiteceria. Ao fundo, escutava o som de ondas indo ao encontro das pedras. A brisa afagava suas bochechas, prenunciando o vento que se fortaleceria agora que a tarde caía. O sol, reduzido a um círculo laranja quase a tocar o horizonte, produzia uma miríade de tons rosa-alaranjados nas nuvens calmas sobre o céu azul. Março já havia começado, mas suas tão famosas águas que fechavam o verão ainda não haviam chegado. Pedro adorava observar o ocaso de seu apartamento, fosse da varanda do andar de baixo ou do terraço do andar de cima. Brincava com seu filho no chão frio da sacada, olhando por vezes pelo vidro da proteção a movimentação do mar, batendo com suas águas na ilha na direção de seu prédio. Seu filho era esperto, muito esperto para um bebê de quatro meses: encaixava velozmente os objetos de plásticos nos espaços correspondentes da casinha de brinquedo, demandando mais desafios com o olhar silencioso e o sorriso levado. Quando o pai ou a mãe uma vez deram-lhe

  • 16

    Eram meados de novembro. Sob o sol que já não aquecia mais como fizera no verão britânico, Pedro cavalgava cortando os campos de Armor em um dos corcéis dos Smiths. Aquela havia se tornado uma das atividades prediletas do brasileiro — lembrava-lhe instintivamente do seu sítio. Cavalgar não dava apenas a sensação de liberdade; o brasileiro também lembrava das vezes em que era pequeno demais para montar sozinho e seu avô, ainda vigoroso, ajudava-a a cavalgar. Recordava também das corridas que travara com seu pai Vladimir pela estrada do sítio, com o rio acompanhando ao lado, até chegarem na Rua da Padaria e no centro de Rio Azul. Modéstia à parte, Pedro ainda cavalgava muito bem. Logo na primeira vez que pediu para pegar um dos cavalos do estábulo do castelo, que ficava do lado de fora das muralhas, o brasileiro partiu em velocidade montado no animal robusto. Era como andar de bicicleta; nunca se esquecia. Dos cavalos de Armor, a maioria era bem amigável,

  • 15

    Após desjejuar rapidamente no salão principal, Pedro desceu as escadas em direção ao pátio do castelo. Olhou para o céu nublado daquela manhã fria — cuja temperatura magicamente não estava tão baixa como no restante do país. Cruzou os braços, afagou-os com suas mãos para se aquecer. Não havia sinal de Alyssa; a comitiva já deveria ter saído com ela de vassoura. O jovem guarda que o conduzira até a Sala Imperial se aproximou. — Eu me chamo Yan, a propósito — disse ele. — Minha função é ser tipo o seu monitor aqui, até você se acostumar com as coisas. A Imperatriz me designou ontem para isso. — Ah, prazer — respondeu Pedro, virando-se e estendendo a mão. — Você teria um celular para eu poder usar? Esqueci o meu nos Estados Unidos. — Providenciaremos um novo para você. Enquanto isso, pode usar o telefone que está dentro da gaveta da sua mesa de cabeceira. Ela está lacrada, mas eu posso abrir. — Ah, obrigado, vou lá então. O Galardães volt

  • 14

    Na manhã seguinte ao banquete dos Smiths, o brasileiro despertou. Um novo dia se iniciava — e que dia turbulento fora o anterior. Os flashes passaram-lhe rapidamente pelos pensamentos, como uma compilação do que fora feito, da aliança que fora selada. Se tudo corresse como planejado, a Força Condal estaria auxiliando o Parlamento provavelmente naquele instante e logo o drenador cairia. Lembrou-se do jantar. Após a saída dos condes, os convidados da mesa se sentiram deslocados, perturbados. Talbatus Smith, que já tinha uma expressão compenetrada, continuara a comer ignorando os outros; Amelia Valerius mexia os olhos de um lado para o outro, como se não soubesse para onde olhar com segurança; Ronald, por fim, parecia não gostar de ter sido colocado pela condessa naquela mesa — quanto mais ouvia o barulho do salão principal, mais se arrependia de não estar comendo e bebendo por lá. Alyssa olhava com pesar para Pedro, mas o comportamento da europeia Valerius lhe chamara mais a a

  • Nova Armor, Nova Iorque, Estados Unidos

    Ao redor da Mansão Blackhole, sucederam-se horas de enfrentamento direto, correrias e aflição, muita aflição. Cada Espírito identificava-se com um dos quatro elementos e usava-o contra os Blackholes. No terraço, os parlamentares enfrentavam sozinhos dois dos Espíritos, o do ar e o do fogo, enquanto o da terra tentava invadir a mansão, indo de encontro a um grupo de magi, e o da água era o que estava em pior situação, recuado na Praia de Saigon e enfrentando um grupo ainda maior de Blackholes. Em Saigon, o Espírito da Água tinha maior acesso ao seu elemento, tanto que ele tentava usar as ondas para tragar os magi e aprisioná-los no mar. Ele estava enfraquecido, pois seus esforços não surtiam efeitos e os Blackholes, com seu fogo poderoso, secavam as torrentes de água que tentavam engolí-los e repeliam os ventos gélidos da nevasca, lançando raios e provocando redemoinhos que deixavam o ser perturbado. Contudo, aquela vitória no mar não correspondia à

  • 13

    Depois de pronto e devidamente vestido com um smoking completo, Pedro foi conduzido por dois magi de vermelho para o segundo andar do edifício. Lá, o brasileiro seguiu a guarda através do grande salão, passando por toda a corte do clã inglês; figuras que dançavam, riam e festejavam entre si. O banquete principal seria servido ali, e os bares eram ocupados enquanto os pratos não eram servidos nas grandes mesas postas próximo das paredes do salão. Os soldados de vermelho, no entanto, continuaram caminhando até alcançarem, do outro lado da entrada do salão, as portas da sala do trono. O aposento estava aberto, permitindo ao brasileiro ver que havia uma outra mesa, de poucos lugares, posta no centro do aposento onde antes ele e Alyssa encontraram os lordes Smiths. Pedro entendeu que deveria entrar e prosseguiu, enquanto a escolta mantinha-se na entrada. Ali estavam o homem de sobretudo vinho, que inicialmente comandara a escolta até o castelo, e um casal de quarenta ano

  • 12

    Primeiro, Pedro sentiu um calor; depois, o breu. Apertou forte a mão de Alyssa; temia que estivessem sendo queimados. Quando conseguiu se concentrar novamente em onde queria ir, sentiu seu corpo ser lançado como um foguete abismo adentro. Não desgarrou nem por um segundo dos dedos da Blackhole. Deu-se por si em pé acima de um buraco negro, que cuspia a relva e diminuía de tamanho. O vau se fechou e o brasileiro sentiu a terra por baixo do sapato. Haviam chegado ao destino? Olhou para Alyssa, ao seu lado, também sem saber se o feitiço dera certo. — Estamos no Reino Unido? — perguntou ele. — Há uma Essência parecida aqui — falou ela, olhando o lugar onde estavam. — Dá para sentir, é muito forte. Chegamos sim ao território Smith. Os dois estavam em terreno gramado, circundado por algumas árvores desfolhadas. Estava frio, não tanto como nos último

  • 11

    A primeira imagem que penetrou pelos olhos de Pedro quando eles se abriram foi a expressão angelical de Alyssa, dormindo nua ao seu lado. Os lençóis de seda cobriam-lhe metade do corpo, deixando os seios à mostra, erguendo-se e abaixando-se lentamente conforme sua respiração tranquila. Ele não ousou se mexer: corria o risco de acordar Alyssa e tirá-la daquela postura tão perfeita. Pelo menos por uma noite, ela havia sido sua e ele havia sido dela.E havia sido indescritível. Ele ainda podia sentir os dedos dela a se cravarem em suas costas, suas pernas e braços entrelaçados nos seus, o gosto dela a enlouquecer o seu âmago. Levou sua mãos às madeixas de ouro da magi, contemplando sua beleza, e a americana não reagiu; prosseguia adormecida após uma noite agitada e prazerosa.O Galardães finalmente se virou para o lado, tentando observar pe

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Nota Explicativa sobre o Termo Magi
A Essência/Thiago Pacheco
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Prefácio
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Pedro estava sendo levado por um táxi até o sítio de sua família. O jovem belo e magro, de olhos azuis e vinte e quatro anos, havia chegado de Londres bem cedo naquela mesma manhã. Para ele, o voo havia sido tranquilo, afinal, dormira a noite inteira. Ao chegar ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, logo tratara com um taxista e conseguira que o mesmo aceitasse a proposta de levá-lo pelo preço de quatrocentos reais até Rio Azul, a cidade na Zona da Mata de Minas Gerais onde morava sua família. Após uma viagem de quatro horas, eles já estavam chegando ao seu destino. Pensando no reencontro com sua mãe e sua família, Pedro observava a vegetação próxima à estrada, sentindo o cheiro de terra molhada e balançando dentro do carro, que chacoalhava por causa dos buracos da estrada de terra. O caminho estava cheio de lama; havia chovido bastante naquela região. Pedro vira em uma televisão do aeroporto que, nas redondezas de Rio A
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Malena foi a primeira a acordar, não deviam nem ser nove horas. Tirou a camisola de cetim, penteou os cabelos ondulados e foi até o armário decidir que roupa usaria. Escolheu uma simples camisa bege e brilhosa que era confortável ao tocar-lhe a pele. A peça tinha a gola um pouco babada caindo sobre os seios, ainda levantados. A idade não lhe caíra tão mal, pensou. Tudo era natural, reflexo do repúdio dela às técnicas da Essência para esconder os traços da velhice. A mineira escolheu também uma saia justa marrom que vinha até o joelho e, como sempre, saltos altos, desta vez de couro. Vestiu-se, maquiou-se e desceu. A maquiagem ela não passava sempre, mas como aquele dia viriam os Valerius, precisava estar mais bem arrumada. Albinha já estava na cozinha. Quando a empregada a escutou descer as escadas, perguntou qual seria o almoço. Malena disse-lhe que ela ia fazer uma ligação antes de dar as instruções. Temia que talvez fosse preciso fazer comida para os Valerius, mas
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Pedro levou pouco mais de quinze minutos para chegar ao sítio e espantar-se com a segurança instalada no portal da propriedade. Havia um homem uniformizado, parecendo ser da SWAT, com óculos escuros, colete e roupa cobrindo o corpo todo. O homem levantou a mão, fazendo sinal para que Pedro parasse. — Identifique-se. Ao se aproximar, Pedro pôde ver que da testa do segurança escorria suor. Fazia calor, certamente era difícil para ele ficar dentro de roupas pretas completamente fechadas — até luva ele usava. — Eu sou Pedro, moro aqui — respondeu, quase rindo. — Você está com os Valerius, não é? — o homem não respondeu, estava sério demais para isso. — Bem, a minha mãe está em reunião agora com eles. Ninguém avisou que eu poderia chegar? O homem hesitou por um momento, encarando o escritor por um longo tempo. Por fim, aproximou-se e fez uma revista em Pedro. “Que absurdo”, pensou o escritor, “estou sendo revistado para entrar na minha
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