Dayse se aproximou da porta da entrada, enfrentar um familiar de Adam parecia mais agradável do que descobrir o que significavam os gritos. Ela respirou fundo e colocou a mão na chave, assim que ia virar sentiu a mão de Adam por cima da dela. Ele fez sinal para que ficasse em silêncio e apontou para o quarto. Dayse correu e fechou a porta.
— Minha Dayse venha! Está segura.
Ela voltou para sala, ali estava uma moça de pele e cabelos claros, com um bebê pequeno em um carrinho.
— Dayse, nem acredito que está aqui, sou eu Elizabeth!
— Oh! Elizabeth! — Dayse a abraçou e chorou.
— O que foi querida? Está tudo bem? Adam está te tratando bem?
Dayse balançou a cabeça que sim, Elizabeth limpou as lágrimas dela, Dayse parecia uma criança assustada, os gritos vindos do galpão a deixaram assustada, ela não se atreveu a perguntar o que aconteceu ali, mas sabia que não era bom e pior, sabia que Adam fazia algo ali que era cruel.
— Fiz um almoço, poderia comer conosco.
— Vou amar querida!
Elizabeth s