Quando Adam viu que não era Dayse, tentou chamar por ela. A menina tentava se explicar, mas ninguém se entendia.
— A Dayse, por favor a Dayse!
Ele estava ficando impaciente, mas essa era a primeira vez que o celular era atendido, tinha medo de desligar e não conseguir nada novamente.
A menina fez um sinal com a mão para ele esperar, isso ele entendeu, pensou que ela chamaria a dona do celular, ela virou a câmera e Adam pôde ver Dayse, ela dançava com crianças em volta e ao lado dela haviam dois homens, reconheceu Bruno sem camisa, em determinado momento ela para de dançar e Bruno a abraçou. Adam fechou os olhos, pensava que pelo menos Bruno não era má pessoa, mas não via mais esperança em Dayse, sentiu que poderia apenas protegê-la do irmão.
Ele desligou e Dayse foi pegar as coisas com a menina e agradeceu. A jovem falou algo para Bruno apontando para o celular.
— Que foi Bruno?
— Parece que alguém te ligou, ela não sabia tirar da chamada e acabou atendendo sem querer.
— Não te