Uma lágrima escorreu pelo canto do olho de Laura e, ao passar entre os dedos de Sandro, ele de repente percebeu o que estava fazendo.
A temperatura ardente da lágrima o deixou perturbado. Ele soltou a mão rapidamente, com um olhar desesperado:
- Aura, eu... Sinto muito, não foi intencional. Eu não queria te machucar...
As lágrimas de Laura, acompanhadas por aquele olhar distante e assustado, o fizeram entrar em pânico.
Estendendo a mão, Sandro tentou enxugar suas lágrimas, mas ela se encolheu e recuou.
A dor em seu coração se tornou ainda mais evidente.
- Aura, me desculpe, me desculpe de verdade. Por favor, não tenha medo de mim, não foi minha intenção te machucar... Não tenha medo!
Sandro exibiu uma expressão suplicante e sua voz estava embargada, naquele momento, ele realmente queria se punir.
Como ele poderia ter feito algo assim? Como ele poderia ter levantado a mão para ela?
Sandro deu um passo em sua direção e Laura recuou a cada passo dele:
- Não... Não venha...
Observando o