- Cristina, desculpe, a culpa é toda minha, por favor, acorde logo!
Com um choro entrecortado, aquela voz familiar fez o coração de Laura tremer.
Quando viu Luiz, ela deveria ter imaginado que, ainda sendo horário de trabalho e envolvendo Cristina, Luiz estaria ali, Sandro também estaria naturalmente presente.
Parada na porta do quarto do hospital, vendo ele ao lado da cama, segurando a mão de Cristina com um olhar triste e arrependido, o coração de Laura se apertou.
- Laura, você chegou!
Ao ouvir a voz de Cecília, Laura olhou para ela complexamente, começando a entender o propósito de seu chamado.
Mas ainda assim, estava um pouco triste, ela realmente gostava de Cecília.
O homem ao lado da cama, talvez preocupado demais com a mulher ali ou simplesmente não ouvindo o que Cecília disse, não soltou a mão de Cristina, nem olhou em sua direção.
Ela mexeu os lábios, descobrindo que até falar estava se tornando difícil.
Cecília se aproximou e segurou sua mão, falando suavemente:
- Laura, po