Cristina observava cuidadosamente a expressão de Laura, demonstrando culpa ocasionalmente.
Percebendo que ela não mostrava apetite pelo café da manhã e que Laura a ignorava por completo, Sandro se sentia também culpado.
Se não fosse por sua causa, ela não precisaria ser tão cautelosa.
Ele se aproximou de Laura:
- Eu tenho algo para te contar.
Laura olhou para ele, pôs o controle remoto de lado, se levantou e o seguiu até o escritório.
Não era a primeira vez que Laura entrava em seu escritório, e seu humor mudava a cada visita.
Quando Sandro estava prestes a fechar a porta, Laura, cautelosa, recuou um passo, bloqueando a entrada.
Percebendo seu gesto, Sandro franziu ligeiramente a testa:
- Eu só pensei que precisaríamos de um ambiente tranquilo para conversar.
- Então diga o que tem para dizer, sem hesitar. Você pode acabar por atrasar o passeio com sua nova namorada.
As sobrancelhas de Sandro se aprofundaram ainda mais:
- Ela não é minha namorada, ela é apenas minha...
- Apenas sua