A conversa não terminou bem.
Naquela noite, ao retornar para casa e encontrar Laura exausta, Sandro se sentiu culpado.
Ele havia descoberto quem estava por trás do ferimento dela, mas não conseguia se vingar em nome dela.
- Aura, parece que nunca te dei um presente. Há algo que deseja?
De repente, Laura arregalou os olhos:
- Céus, me esqueci de algo!
- O que foi?
- Não me deu uma joia da última vez? Era um colar ou uma pulseira? - Perguntou ela, ansiosa, pois a joia não estava mais consigo!
A expressão de alegria no rosto de Sandro desmoronou:
- Nem chegou a abrir para ver?
Laura sorriu, sem jeito:
- Naquela época, estávamos brigando e ignorando um ao outro, então pensei em não aceitar o presente que me deu.
Ele resmungou, se sentindo magoado.
Se lembrava de que, naquela época, ela até havia pensado em devolvê-lo, mas ele não aceitou, então ela acabou por guardá-lo, mas nunca o viu sendo usado por ela.
- É um colar. Veja agora se gosta.
Ela parecia culpada:
- O colar desapareceu. Ac