- Você parece estar muito mal, se ficar na casa dele te faz sentir desconfortável, então mude de lugar! - Ele a observou por um bom tempo, depois de ela baixar a cabeça e pedir desculpas, suspirou e disse, sem jeito.
Laura deu um sorriso amargo, para onde mais ela poderia ir?
- Obrigada, eu estou bem.
- Não precisa de fingir estar alegre na minha frente. Não esqueça que somos bons amigos. Se você não aguentar mais, ou precisar de qualquer ajuda, pode me dizer.
Ele segurou o rosto dela, a olhando com carinho.
- Ver você assim realmente me deixa preocupado.
O sinal verde acendeu e ele a puxou para atravessar a rua.
Olhando para a mão que ele segurava, Laura se sentiu um pouco atordoada.
- Lorenzo... Sr. Lorenzo, eu posso fazer isso sozinha...
- Não, você não pode. Mesmo que realmente pudesse, eu não ficaria tranquilo. Após testemunhar o que você fez agora, foi praticamente um ato suicida. Não consigo ficar indiferente. - Lorenzo apertou ainda mais a mão dela e, depois de atravessarem a