Tatiana jogou o último cigarro no chão. O homem que a observava, um gigante de ombros largos e olhar vazio, a avaliou dos pés à cabeça. Depois de um momento, ele assentiu com uma aprovação silenciosa. Sua voz, fria como gelo, quebrou o silêncio.
— É exatamente o que eu estava procurando. Você e seus homens farão o trabalho que eu tanto preciso e eu quero que tudo saia bem. Que não levantem suspeitas, que não deixem pistas, nada... nada que possa me apontar como a culpada. E eu quero que também se livrem de tudo.
Um dos homens corpulentos se inclinou.
— Sim, senhora, o que a senhora disser. Então, vamos prosseguir com o sequestro amanhã.
Tatiana, com um sorriso malicioso que se estendeu por seus lábios, fez um sinal com a mão para que ele parasse.
— Eu mudei de ideia. Quero que tudo seja feito hoje. Quanto antes eu tiver essa mulher, muito melhor — expressou, com a voz carregada de ódio e raiva.
Os homens assentiram novamente.
— Sim, senhora, como a senhora ordenar.
Depois disso, os ho