A porta da sala se abriu com força, batendo contra a parede, fazendo Emma e Laura se virarem bruscamente.
Tom entrou, o rosto rígido, os olhos brilhando com uma fúria contida que Emma raramente via. Sua presença preencheu o ambiente como uma tempestade prestes a explodir.
— Emma! — A voz dele era grave, cortante. — O que diabos você estava pensando?
Emma sentiu o coração acelerar, mas manteve a postura firme. — Pai...
— Não! — Tom interrompeu, apontando para ela. — Eu vi! Eu senti! — Ele passou a mão pelos cabelos, exasperado. — Você estava com aquele humano! Beijando-o! Como se isso fosse... aceitável! — Ele deu um passo à frente, os olhos cravados nos dela. — Você sabe o que isso significa? O que o Conselho fará quando descobrir?
— Tom... — Laura tentou intervir, mas ele ergueu a mão, pedindo silêncio.
— Você é mais do que isso, Emma! — Tom continuou, a voz carregada de decepção. — Você carrega dentro de si um poder que nem conseguimos compreender ainda, e está arriscando tudo... po