Após concluírem o jantar em um silêncio que mais parecia um acordo implícito de evitar palavras desnecessárias, Vivienne recolhe a bandeja com movimentos firmes, cada gesto um esforço consciente para manter o controle sobre o caos que a consome por dentro. Na cozinha, enquanto coloca as louças na lava-louça, o barulho do vidro e da cerâmica soa distante, abafado pelos pensamentos que a cercam. Não importa o quanto tente desviar a mente, ele está lá, dominando cada espaço da sua consciência. Dominic não precisa dizer nada, nem sequer olhar diretamente para ela, sua simples presença é como um ímã que a atrai e a desafia a resistir e falhar.
Encostada à pia, Vivienne solta um suspiro que parece rasgar seu peito, como se cada partícula de ar carregasse o peso insuportável de suas emoções. O cansaço emocional começa a transbordar, inundando cada canto de sua mente com uma confusão que ela não sabe como ordenar. É uma mistura insuportável de frustração e desejo, um sentimento agridoce que a