Naquele instante, parece que a respiração de Dominic se esvai com a da filha. O tempo congela, o ar some de seus pulmões, e o pavor que o toma é visceral, brutal, diferente de qualquer coisa que já sentiu antes.
Porque ele pode suportar tudo, menos isso. Menos a ideia de perder um de seus filhos, menos a possibilidade de perder Vivienne. O peso dessa realidade é esmagador, cruel, impossível de aceitar. Seu corpo se recusa a reagir, sua mente luta contra a verdade que se desenha diante dele, mas nada consegue afastar o desespero que cresce.
A vida não pode ser tão cruel. Não pode levá-la assim, sem dar sequer uma chance, sem permitir que ela lute, que respire, que viva. Seu peito se contrai em um aperto insuportável ao ver o pequeno corpo imóvel, frágil demais, silencioso demais. A equipe médica se move rápido, vozes trocando instruções, mãos ágeis tentando reverter a tragédia que ameaça se concretizar, mas tudo ao redor de Dominic parece distorcido, abafado, distante.
Ele quer acredit