O silêncio envolve o quarto, pesado e inquietante, enquanto a palavra “pesadelo” ecoa na mente de Dominic, como um sussurro distante que luta para ganhar forma e significado. Ele hesita, o coração pulsando de maneira irregular, cada batida ressoando como um lembrete de sua apreensão. Finalmente, com um esforço quase tangível, abre os olhos, mas o receio ainda o envolve como uma sombra persistente, recusando-se a abandoná-lo.
O primeiro vislumbre é de rostos familiares. Seu avô Charles e seu tio Louis estão ali, seus olhares expressivos refletindo a tensão que carregaram, agora suavizada por um alívio visível. Os olhos de ambos transmitem uma calma reconfortante, como se dissessem sem palavras que tudo estava bem.
Dominic pisca, os olhos ainda pesados e turvos, enquanto sua mente luta para separar a realidade do tormento vivido instantes atrás. Tudo ao seu redor parece, ao mesmo tempo, familiar e estranho, como se as peças da realidade não se encaixassem completamente. Ele sente o peso