Dominic estreita os olhos, cada fibra de seu corpo em alerta enquanto avalia o homem à sua frente. O desconhecido, que aparenta ter quase a mesma idade que ele, exala uma autoridade fria e dominante, como se estivesse habituado a controlar qualquer ambiente em que pisa. Sua presença parece expandir-se, sufocando o ar ao redor.
Por um instante, o silêncio se transforma em um duelo invisível, onde nenhum dos dois está disposto a ceder.
O estranho o encara com um olhar frio e calculista, as mãos cruzadas à frente do corpo, a postura impecável e rígida, como se o mundo inteiro estivesse habituado a dobrar-se diante de suas vontades. Cada detalhe dele, do terno alinhado à expressão impassível, exala autoridade, como alguém que não está acostumado a ouvir um “não” como resposta.
Mas Dominic não recua. Sua expressão permanece firme, inabalável, enquanto seu corpo se mantém estrategicamente posicionado na porta, bloqueando qualquer tentativa do desconhecido de avançar. O silêncio entre os doi