— Sim! Foi só mais um pesadelo.
— Isso é uma merda! — disse Drica, sentando-se na cama ao lado de Luna. — O Vicent sumiu, nem para vir aqui dizer o que aconteceu. Me arrependo de um dia ter lhe aconselhado a seguir com esse romance.
— Você não tem culpa de nada, Drica. Fui eu quem escolheu levar adiante. Toda escolha tem suas consequências, e eu estou arcando com as minhas. Isso deve ser algum problema comigo...
— Para com essas paranoias, Luna! Você não tem culpa de nada. Eu vou escovar os dentes e depois venho deitar com você.
Após fazer sua higiene, Drica deitou ao lado de Luna. Em pouco tempo, as duas adormeceram.
O vento batia forte na janela quando Luna acordou e percebeu que Drica já não estava no quarto. Ao se sentar, notou um bilhete deixado por ela:
> “Fui ao mercado. Fiz café, e na mesa tem torradas. Se eu demorar, não se preocupe. Vou aproveitar e dar um jeito nas minhas unhas.”
Luna sorriu levemente, levantou-se e caminhou até o banheiro que era anexado à pequena cozinha.