Assim que me viu, arregalou os olhos, preocupado. Deu um salto e sentou-se na cama:
- Você... Faz o que aqui?
- Que porra... Aconteceu? – Fiquei pasmo ao ver que ele tinha levado uma surra das grandes.
Jorel cobriu o rosto e não disse nada. Parecia uma criança, como sempre. Fiquei puto, gritando:
- Quando você vai crescer, porra? Não entende que podem matá-lo? Isto são avisos? Me diga!
Meu irmão levantou as pernas e descansou a testa nos joelhos, escondendo o rosto de mim.
- Eu já vi como você está, Jorel! – Mantive o tom alto, ainda em fúria – Me diga que foi briga por causa de mulher... Por favor! – passei os dedos pelos meus cabelos, sentindo o suor leve no couro cabeludo. Sim, meu irmão fazia eu ficar nervoso daquela forma.
- Não foi... – Ele respondeu com a voz baixa, não se atrevendo a explicar o re