Coloquei o objeto de volta no lugar, quebrado, já que aquela parte eu não podia consertar.
Olívia falava em inferno e mencionava o passado como se tivesse sofrido nele. Nunca achei que ela teve uma infância feliz, já que até os dez anos morou com a mãe ou alguém que a criou, sendo que Ernest só a assumiu quando fez dez anos e então a levou para casa dos Abertton, certamente sendo obrigado a apresentá-la a família.
Enquanto ia para a suíte principal, onde havia algumas peças de roupas minhas, liguei para Ingrid:
- Ingrid, preciso que verifique o passado de minha esposa antes dos dez anos de idade.
- Eu... Não tenho ideia de onde conseguir isto, senhor Clifford.
- Não lhe pago para ter dúvidas, Ingrid e sim para me dar o que peço. Quero um dossiê com todo o passado de Olívia desde que nasceu. E não demore ou corre o risco de perder seu emprego. Aposto que há quem faça, caso não consiga.
- Eu... Darei um jeito de conseguir tudo, senhor Clifford... Não se preocupe.
Olhei no relógio e já p