capítulo 13

JADE

Às vezes, viver dói.

Não no corpo. Mas na alma.

Dói quando você se esforça, luta, engole humilhação... e mesmo assim, vê tudo ruindo.

Quando cheguei em casa com o Joaquim, depois daquele dia na escola, eu só queria um banho quente e alguns minutos de silêncio.

Mas a dor não espera.

Ela chega sem avisar. E destrói tudo.

Sentei na sala. Meu coração ainda pesado com tudo.

Joaquim subiu pro quarto quieto, com o peso do mundo nas costas.

E minha mãe veio até mim.

Flávia: — Filha… por que o Joaquim chegou tão cedo?

Eu sorri. Um sorriso forçado, mecânico.

Jade: — A professora dele faltou. Só isso, mãe.

Mentir pra ela virou um hábito.

Mentir pra não fazê-la sofrer.

Flávia: — E o trabalho? Você já tá atrasada, filha…

Jade: — Não tem apresentação hoje. A boate tá fechada.

Ela me olhou com aquele olhar cansado.

Cheio de amor. Cheio de dor.

Flávia: — Eu odeio te ver naquele lugar.

Se eu pudesse, trabalhava por você…

Jade: — Já trabalhou demais, mãe.

Você segurou tudo quando aquele covarde no
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