🔯Lenny Rodrigues✡

A DAMA DE VERMELHO 

_"Como você sempre me encontrou?

_Eu nunca paro de te procurar."

Para Bela e Fera.

Bahamas. 

_ Bom dia, Bela . Fala Mariah sua governanta. _ Acorda garota, você está atrasada para sua aula de piano, seu professor está esperando na sala. 

– Feche as cortinas Mariah, preciso dormir . Ainda são minhas férias. Fala Bella irritada. 

Naquela manhã, estava tudo tranquilo na Rua Gromwell, era sem movimentos, Rufo o Mordomo , foi à rua pagar um táxi para a Senhora Margaret Lírios.Bella olhava pela janela, com o seu olhar frio. Rufo parecia cansado e ao pagar o táxi da senhora, o olhar atraiu o alto da janela. 

 A música soava no toque do piano , Margaret estava cansada de esperar Bella, da sua boa vontade para tocar. 

 Margaret começara a tocar uma música de um clássico famoso dos anos 80, Lírios era uma mulher velha e ao mesmo tempo moderna em nossos tempos atuais.Ela cantava e tocava, deixando sua inspiração pairar no ar e deixar a  combinar com a leveza de sua voz e a sua harmonia em suas mãos, deslizando os dedos em cada nota, digamos como uma letra, mais linda da música de ópera. 

Bela era uma jovem de 20 anos , recém formada em direito penal e pronta para ingressar na Delegacia de Polícia do Distrito Federal de Bahamas, a família Riley era valorizada e conhecida na cidade de Nassau. 

Naquela manhã o sol estava quente, para aproveitar o dia naquela manhã.Bela era uma mulher que gostava de ler e usava uma frase de um livro de contos de fadas : " Conheço meus defeitos, vamos fazer de você uma única pessoa ." (Para Bela e Fera) 

Sendo uma garota astuta, seu tom vermelho chamava a atenção, Margaret a professora sempre questionava seu tom forte e sensual, e o espartilho cada vez, mais aberto na cintura, ou uma maquiagem que fazia um contorno mais sensível e um vermelho marcante na boca da Dama. 

– O que está acontecendo Bela ? Margaret perguntou. 

A garota estava descendo as escadas quando respondeu: 

– Não quero mais tocar, perdi minha vocação para a música. O piano não é a minha vocação. A minha vocação é outra que está na minha vida, sou  detetive, será que você me entende, dona Margaret? 

– Há ! Minha querida, não entendo a sua mudança repentina. Você quer conversar? Margaret pergunta. 

– Não senhora Lírios. Eu só quero ficar sozinha, desculpe minha arrogância. Bela saiu correndo, deixando o professor para trás e indo para a janela do seu quarto.

 A professora ficou se perguntando o que estava acontecendo com os jovens naquela época. Para não perder a viagem a senhora continua a tocar.  Rufo por ser um mordomo sério, ao mesmo tempo gostava de servir. Com a sua paciência no mundo, o senhor perguntou se Margaret aceitava um café. A senhora sorriu e balançou a cabeça aceitando a xícara de café.  

Maldito frio, no meio do ano, estava congelando a cidade de Granwell .Bela  estava sempre lá, na janela só sairia depois do pôr do sol, observando os movimentos das ruas, observando os vizinhos cansados ​​voltando do trabalho em plena sexta-feira . Seus pensamentos eram confusos ela pensou: 

– Como irei sair dessa casa, se não estou acostumada com as pessoas? Começará mais uma jornada difícil com as pessoas desconhecidas. Será que um dia alguém irá me querer da forma que eu sou ? Acho difícil, tenho que aceitar o destino. Ela se assusta quando Rufo bateu na porta do seu quarto, chamando para tomar o seu café da manhã, até mesmo saindo de seus aposentos, saindo com Rufo para o quarto de Jantar. 

_ Senhora ? 

_ Sim, Rufos . 

_ Junte-se a mim para o seu café da manhã no salão.

— Não quero tomar café no quarto, irei tomar na cozinha com todo mundo. 

_ Como a senhora quiser , madame. Ele concordou. 

A cozinha era grande e espaçosa , cozinhar com lenha e comida fresca cheirava muito bem. Bela era uma garota solitária e triste. As únicas companhias eram os dois Mordomos. Aquele castelo estava maior do que nunca, já que o país morreu . Foi estranho a morte do rei e da rainha , todo mundo se perguntava como aconteceu a tragédia, a família Riley preferiu ficar em silêncio e não tocar no assunto  para os fofoqueiros da vizinhança. 

Aurora e Benjamim saiu da cidade para um evento social para o palácio real, na noite do acidente. Era uma quinta-feira à noite, Benjamim dirigia o carro, sua esposa no banco de trás  junto com Bella. O tempo estava tenebroso, Benjamim estava nervoso sabendo que o carro não estava com freio . Aurora estava preocupada e tentou se acalmar para não assustar a sua filha. 

 A tragédia foi tão rápida, que o casal não viu o carro a frente. A chuva naquela noite estava tensa, por isso provocou o trágico acidente. A garota saiu do carro, buscando ajuda para salvar os seus pais . Depois de uma busca das autoridades, levaram a garota para casa. Os seus mordomos estavam preocupados com a senhorita. Ao passar dos anos Bela passou a usar o seu tom vermelho para o seu luto.  Todos na cidade a chamavam de dama de vermelho.